Quase um mês sem postar... estou lendo um livro sobre blogs, que em breve postarei alguns comentários. Aponta uma interessante relação entre a escrita dos blogs e os escritos de Dostoievski, em um dos capítulos.
É isso...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Falta de crítica
Estava ouvindo o rádio hoje de manhã e uma profissional da área de Recursos Humanos estava dando uma entrevista sobre seleção, mercado de trabalho, oportunidades, etc. Ouvi atentamente. Algumas dessas pessoas passam ou tentam passar uma imagem de estarem sempre muito antenadas na área empresarial ou no mercado de trabalho. Gostam de fazer uma análise de conjuntura, falar do mercado mundial, das oportunidades que os patrões muito bonzinhos gostam de dar e muitas vezes falam sem um pingo de criticidade.
Foi então que ela começou a fazer uma comparação com as universidades americanas e as brasileiras quanto ao investimento de capital privado dentro das instituições de ensino superior. Citando então quantos porcentos que as empresas americanas investiam dentro das universidade e incentivando que o mesmo deveria ser feito aqui, pois poucas empresas brasileiras faziam isto.
Enquanto ela falava disso e os locutores da rádio apoiavam a idéia dela, me lembrei dos encontros que participei na UFF em Niterói com os Sindicatos de Professores Federais e do Estado junto com Movimentos Sociais e Estudantis sobre a privatização do Ensino Público. De como cursos que eram feitos fora da grade das universidades eram pagos. E isso já vem acontecendo há um bom tempo e cada vez mais, deixando que cada vez mais o ensino deixe de ser público. Lembro dos debates sobre essas iniciativas das empresas privadas junto às pesquisas dentro dos campus, o quanto isso poderia ser bom e quanto poderia ser ruim. Enfim, discutíamos de forma crítica todos esses aspectos, que em momento algum foi levantado pela entrevistada e pelos locutores.
São coisas que são passadas "goela abaixo" mesmo. E, às vezes, imperceptíveis até daqueles que tem um nível básico de informação. Lembro de um texto que trabalhei numa especialização que falava da diferença entre informação e formação. As pessoas que lêem jornal, revistas semanais, assistem telejornais não tem um nível de criticidade que uma pessoa que estuda determinados teóricos. Se debruçar em teoria, filosofia é algo que exige muito mais tempo e determinação do que ler um jornal. Entretanto, isso não quer dizer que os jornais não servem pra nada. E também não estou dizendo que todo mundo que fez uma faculdade é crítico. Vide este exemplo do rádio de hoje de manhã. Dois jornalistas (ou não) e uma Psicóloga ou Administradora falando.
Foi então que ela começou a fazer uma comparação com as universidades americanas e as brasileiras quanto ao investimento de capital privado dentro das instituições de ensino superior. Citando então quantos porcentos que as empresas americanas investiam dentro das universidade e incentivando que o mesmo deveria ser feito aqui, pois poucas empresas brasileiras faziam isto.
Enquanto ela falava disso e os locutores da rádio apoiavam a idéia dela, me lembrei dos encontros que participei na UFF em Niterói com os Sindicatos de Professores Federais e do Estado junto com Movimentos Sociais e Estudantis sobre a privatização do Ensino Público. De como cursos que eram feitos fora da grade das universidades eram pagos. E isso já vem acontecendo há um bom tempo e cada vez mais, deixando que cada vez mais o ensino deixe de ser público. Lembro dos debates sobre essas iniciativas das empresas privadas junto às pesquisas dentro dos campus, o quanto isso poderia ser bom e quanto poderia ser ruim. Enfim, discutíamos de forma crítica todos esses aspectos, que em momento algum foi levantado pela entrevistada e pelos locutores.
São coisas que são passadas "goela abaixo" mesmo. E, às vezes, imperceptíveis até daqueles que tem um nível básico de informação. Lembro de um texto que trabalhei numa especialização que falava da diferença entre informação e formação. As pessoas que lêem jornal, revistas semanais, assistem telejornais não tem um nível de criticidade que uma pessoa que estuda determinados teóricos. Se debruçar em teoria, filosofia é algo que exige muito mais tempo e determinação do que ler um jornal. Entretanto, isso não quer dizer que os jornais não servem pra nada. E também não estou dizendo que todo mundo que fez uma faculdade é crítico. Vide este exemplo do rádio de hoje de manhã. Dois jornalistas (ou não) e uma Psicóloga ou Administradora falando.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Sinta-se intimidado!
Essa é pra vocês que eu enviei o endereço do blog. Seria legal ler algo de vocês também, saber o que andam pensando, etc. Conto nos dedos da mão as pessoas para quem enviei o blog e são pessoas que considero que tenham algo a dizer. Por isso vai aí essa provocação para fazerem o blog de vocês! Deixem de preguiça e produzam algo interessante aí!
Super Interessante Especial
Comprei hoje na banca uma Super Interessante especial: Guia das Novas Tecnologias. Tentei achar uma foto da capa da revista no site, mas não consegui. Mas recomendo pra quem se interessa nas novidades tecnológicas: TVs, celulares, gps, iphone, câmeras digitais, filmadoras, etc, etc.
Tem uma previsão, tipo linha do tempo, até 2030 assustadora.
domingo, 26 de outubro de 2008
Rosinha vence as eleições no 2º turno
Rosinha venceu com diferença de pouco mais de 20 mil votos o candidato Arnaldo Viana, nas eleições do 2º turno, em Campos. O resultado não é dos melhores, mas ver Arnaldo Viana e sua corja fora da prefeitura também é gratificante. Queria saber o que se passa na cabeça do então derrotado candidato Arnaldo Viana neste momento. Provavelmente este é o fim de sua carreira política. Um candidato que se queimou durante todo seu tempo de governo, envolvido em inúmeros casos de corrupção, e que não tinha nenhuma condição de disputar as eleições com a candidata Rosinha, que estava super bem acessorada e preparada para disputar a prefeitura da cidade.
E ainda me pergunto como Arnaldo teve tantos votos. Quem são essas pessoas que votam em Arnaldo? Votar em Rosinha, sem considerar muito quem ela é, que tipo de política faz, assim como o Garotinho, apenas visualizando suas propostas e propaganda de governo é até aceitável. Mas, Arnaldo? Que vergonha!
Haja cara de pau para querer ver a roubalheira começar tudo de novo. Resta agora aguardar o início do mandato da Rosinha, para ver se vai fazer pelo menos metade do que cumpriu. Se não fizer também, não será novidade para mim. É de se esperar que as coisas piorem.
E ainda me pergunto como Arnaldo teve tantos votos. Quem são essas pessoas que votam em Arnaldo? Votar em Rosinha, sem considerar muito quem ela é, que tipo de política faz, assim como o Garotinho, apenas visualizando suas propostas e propaganda de governo é até aceitável. Mas, Arnaldo? Que vergonha!
Haja cara de pau para querer ver a roubalheira começar tudo de novo. Resta agora aguardar o início do mandato da Rosinha, para ver se vai fazer pelo menos metade do que cumpriu. Se não fizer também, não será novidade para mim. É de se esperar que as coisas piorem.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Atualizações diárias pt2
O objetivo é manter uma atualização constante com coisas que ando lendo. Na verdade, é também uma forma de manter meu compromisso com a leitura. Lendo e pensando.
Então vou tentar levar isso por algum tempo por aqui. Estou com duas monografias para escrever, mas preciso ainda pensar sobre muitas coisas.
Em Psicanálise, vou retomar Dostoievski, só que desta vez via Édipo em Freud e Lacan.
Talvez em literatura, continue com Dostoievski, o que seria bom para um amadurecimento do autor russo, com um viés em Bakhtin na questão da polifonia.
Porém, existe um tema interessante também que é a contracultura para trabalhar em literatura, cultural regional, etc. Vamos ver.
Downloads de filmes....
Duas notícias. A primeira é que, pelo que parece, e segundo consta na comunidade deles no orkut, o Cinecombo bateu as botas de vez. Uma puta perda!
A outra notícia é que achei outro site, do caralho, para download de filmes.
Arapa Rock Motor - Um blog Underground de filmes!
Tem tudo nele. Cheech and Chong já vi que tem vários. O problema é que tem filmes com pedaços no Easy Share, o que acho péssimo, além da dificuldade que e burocracia que é fazer o donwload no ES. Ah, os formatos também são em RMVB. Então, tenha o Real Player para poder assisti-los. E baixe enquanto é tempo!
A outra notícia é que achei outro site, do caralho, para download de filmes.
Arapa Rock Motor - Um blog Underground de filmes!
Tem tudo nele. Cheech and Chong já vi que tem vários. O problema é que tem filmes com pedaços no Easy Share, o que acho péssimo, além da dificuldade que e burocracia que é fazer o donwload no ES. Ah, os formatos também são em RMVB. Então, tenha o Real Player para poder assisti-los. E baixe enquanto é tempo!
Os Vagabundos Iluminados
Aí vai uma resenha do site das Americanas. A seguir seguem meus comentários:
Considerado por muitos especialistas e fãs da literatura beat como o melhor romance de Jack "On the road" Kerouac, Os vagabundos iluminados (The dharma bums) conta a história de uma busca pela verdade e pela iluminação. O protagonista, Ray Smith, é um aspirante a escritor de San Francisco que anseia por algo mais na vida. Esse algo mais será apresentado a ele por Japhy Rider - um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mínimo de dinheiro, alheio à sociedade de consumo norte-americana. Em meio a festas, bebedeiras, garotas, jam sessions, saraus poéticos, orgias zen-budistas e viagens, Os vagabundos iluminados - lançado nos Estados Unidos em 1958, apenas um ano após o estouro de On the road, e somente agora publicado no Brasil é, sem dúvida alguma, uma obra à altura da sua irmã mais famosa.
Ainda não terminei de ler o livro, pois estou lendo mais uns três (eu acho). Mas esse livro é bem ao estilo do On The Road, o clássico de Kerouac e da literatura beat, como diz a resenha. Mas o que mais marca pra mim, é o que o livro pode me apresentar e dar alguns pontos nos "i"s de minha última experiência, que levei um certo tempo para entender.
Em Julho último, fiz uma escalada até o Pico da Bandeira - 3º maior pico do Brasil com 2.891 metros de altitude! Pois é, uma escalada foderosa. Achei que o coração iria parar, que ia morrer de frio, que não aguentaria subir nem mais um metro nos primeiros 50 m de subida. Realmente algo assustador, apavorante. E as figuras que nos guiaram estavam subindo aquilo pela 11º vez. Ninguém via sentido algum naquilo. Um esforço sobre-humano. O visual lá em cima e durante todo o caminho, óbvio, é super legal; Tem riachos e pequenas cachoeiras pelo caminho. Durante o dia faz muito calor e à noite muito frio. Pegamos umas sensação térmica no topo de 2 a 6 graus negativos.
A aventura em si daria para escrever um livro, assim como fez Jack Kerouac ao narrar sua subida ao Pico Matterhorn, na Califórnia. A subida dele levou dias, a nossa umas 16 horas... mas o tempo todo ele coloca o desafio da escalada como essa busca pela iluminação. Se refere às montanhas como Budas gigantes que estão sentados ali, meditando. Num lugar onde não tem ninguém, apenas o vento sopra e faz frio, muito frio. É exatamente o que se passa lá em cima do Pico da Bandeira, exceto pelo fato de uma legião de "malditos peregrinos" subindo junto com você. Mas o objetivo de chegar ao topo, vencer os desafios, olhar toda aquela paisagem em volta e ser um "conquistador de montanhas", assim como o personagem Ray, é o que talvez mova muita gente a repetir essa experiência.
Considerado por muitos especialistas e fãs da literatura beat como o melhor romance de Jack "On the road" Kerouac, Os vagabundos iluminados (The dharma bums) conta a história de uma busca pela verdade e pela iluminação. O protagonista, Ray Smith, é um aspirante a escritor de San Francisco que anseia por algo mais na vida. Esse algo mais será apresentado a ele por Japhy Rider - um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mínimo de dinheiro, alheio à sociedade de consumo norte-americana. Em meio a festas, bebedeiras, garotas, jam sessions, saraus poéticos, orgias zen-budistas e viagens, Os vagabundos iluminados - lançado nos Estados Unidos em 1958, apenas um ano após o estouro de On the road, e somente agora publicado no Brasil é, sem dúvida alguma, uma obra à altura da sua irmã mais famosa.
Ainda não terminei de ler o livro, pois estou lendo mais uns três (eu acho). Mas esse livro é bem ao estilo do On The Road, o clássico de Kerouac e da literatura beat, como diz a resenha. Mas o que mais marca pra mim, é o que o livro pode me apresentar e dar alguns pontos nos "i"s de minha última experiência, que levei um certo tempo para entender.
Em Julho último, fiz uma escalada até o Pico da Bandeira - 3º maior pico do Brasil com 2.891 metros de altitude! Pois é, uma escalada foderosa. Achei que o coração iria parar, que ia morrer de frio, que não aguentaria subir nem mais um metro nos primeiros 50 m de subida. Realmente algo assustador, apavorante. E as figuras que nos guiaram estavam subindo aquilo pela 11º vez. Ninguém via sentido algum naquilo. Um esforço sobre-humano. O visual lá em cima e durante todo o caminho, óbvio, é super legal; Tem riachos e pequenas cachoeiras pelo caminho. Durante o dia faz muito calor e à noite muito frio. Pegamos umas sensação térmica no topo de 2 a 6 graus negativos.
A aventura em si daria para escrever um livro, assim como fez Jack Kerouac ao narrar sua subida ao Pico Matterhorn, na Califórnia. A subida dele levou dias, a nossa umas 16 horas... mas o tempo todo ele coloca o desafio da escalada como essa busca pela iluminação. Se refere às montanhas como Budas gigantes que estão sentados ali, meditando. Num lugar onde não tem ninguém, apenas o vento sopra e faz frio, muito frio. É exatamente o que se passa lá em cima do Pico da Bandeira, exceto pelo fato de uma legião de "malditos peregrinos" subindo junto com você. Mas o objetivo de chegar ao topo, vencer os desafios, olhar toda aquela paisagem em volta e ser um "conquistador de montanhas", assim como o personagem Ray, é o que talvez mova muita gente a repetir essa experiência.
Atualizações diárias... pt1
A partir de hoje sigo com atualizações diárias, principalmente de leituras feitas por mim durante o dia... explico depois, pois estou atrasado pro trabalho!!!
UJS....
Recentemente tenho visto notícias na mídia campista impressa e virtual sobre o posicionamento da UJS quanto ao apoio à candidata Rosinha. E me pergunto: Por que o posicionamento da UJS vira notícia?????
O que a UJS representa em Campos???
Fiz parte do movimento estudantil na época da faculdade e aprendi que não existe no Brasil nada pior que a UJS. Um bando de estudantes despolitizados que "seguem" cegamente o que manda a direção do PC do B.
Quando estive a frente da direção do Diretório de minha faculdade, vi por inúmeras vezes, em época de congresso da UNE, a UJS chegar na faculdade, pedir apoio do Diretório e o apoio ser negado e eles mesmo começarem a tirar delegados na universidade, passando por cima da decisão do Diretório Acadêmico. Chegavam e conversavam com alguns estudantes no pátio, dizendo que ia ter um congresso em Brasília, com ônibus de graça, alojamento e que teria muita festa, etc, etc.
E aí facilmente cooptavam um grande número de estudantes totalmente despolitizados para servirem de massa de manobra deles no congresso para levantar o crachá e conseguirem passar o rodo nas outras chapas que disputavam a direção da UNE. Simplesmente deprimente.
Diante disso tudo, como assim, a opinião da UJS serve para alguma coisa???? O pior de tudo é ver a direção dos Diretórios em Campos caírem no papo da Rosinha, que ela vai ajudá-los, etc e tal. Essa é a cara do Movimento Estudantil em Campos! Palhaçada!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Rock Humanitário - Cabo Frio
Fui pela primeira vez ao festival Rock Humanitário em Cabo Frio. Fazia tempo que não ia a shows assim, com bandas locais. Também não fui pelas bandas locais, mas por causa do Ratos de Porão e Krisiun. O evento foi bem grande, parecia bem organizado para algo underground com bandas de heavy-metal, trash, punk, etc.
O ingresso foi vendido a R$10,00 antecipadamente com mais 2 kg de alimentos não perecíveis. Além de bandas locais, tiveram bandas de outros estados e do Rio de Janeiro. Sinceramente, não me agradaram. Algumas bandas com certo tempo de estrada, cds gravados, mas nada de novo ao meu ver. Pareciam iguais a qualquer outra banda.
O que me faz escrever aqui sobre o Rock Humanitário, não é pelo Krisiun ou o Ratos, mas a organização do evento. Olhando no orkut vi que existe uma Associação de Rock da Região dos Lagos, que foi quem organizou o evento. É o tipo de coisa que eu sempre achei que deveria existir aqui em Campos. Algo como foco de resistência a toda indústria cultural que existe por aqui. Campos Magia, Festas da Medicina, Festa São Salvador, Parque de Exposições, etc. E acho que seria uma iniciativa principamente dos músicos e artistas da cidade, já que são os que mais se sentem prejudicados com a falta de espaço para tocar, divulgar seus trabalhos.
O ingresso foi vendido a R$10,00 antecipadamente com mais 2 kg de alimentos não perecíveis. Além de bandas locais, tiveram bandas de outros estados e do Rio de Janeiro. Sinceramente, não me agradaram. Algumas bandas com certo tempo de estrada, cds gravados, mas nada de novo ao meu ver. Pareciam iguais a qualquer outra banda.
O que me faz escrever aqui sobre o Rock Humanitário, não é pelo Krisiun ou o Ratos, mas a organização do evento. Olhando no orkut vi que existe uma Associação de Rock da Região dos Lagos, que foi quem organizou o evento. É o tipo de coisa que eu sempre achei que deveria existir aqui em Campos. Algo como foco de resistência a toda indústria cultural que existe por aqui. Campos Magia, Festas da Medicina, Festa São Salvador, Parque de Exposições, etc. E acho que seria uma iniciativa principamente dos músicos e artistas da cidade, já que são os que mais se sentem prejudicados com a falta de espaço para tocar, divulgar seus trabalhos.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Um beijo de colombina
O livro de Adriana Lisboa conta a história de um escritor, seu trabalho, seus devaneios, sua relação com a escrita e da relação com outros três personagens: Teresa, sua companheira, Marisa, sua amiga, namorada, amante e a cadela Boy. Os personagens, João e Marisa, são atravessados durante a trama pela notícia da morte de Teresa nas águas de Mangaratiba.
O desfecho do livro, traz vigor à leitura, onde detalhes interessantes são revelados, mesmo não surpreendendo de todo o leitor atento. Os pontos de vista, a leitura do texto, os clichês, os detalhes demasiadamente exagerados não contribuem com a fluidez do texto.
Adriana Lisboa parece tentar aplicar uma fórmula perfeita ao texto, mas se afoga nos detalhes e soa artificial, misturando um quê de literatura (talvez bem visto pela crítica) e poesia, com rock progressivo, sexo, boemia e lugares comuns do Rio de Janeiro. Como no próprio trecho do livro citando Manuel Bandeira: “Nas ondas da praia, nas ondas do mar, quero ser feliz, quero me afogar”.
A inversão de personagem/escritor/personagem não é também nenhuma novidade. Mesmo assim contribui com uma melhor dinâmica do texto, fluidez e encerramento, mas não passando de um texto morno, quase frio.Filmes, séries, etc...
Seguem 3 dicas de blogs para download de filmes. Os filmes são baixados em torrent, então é preciso ter algum programa que baixe em torrent como o utorrent ou bittorrent, por exemplo. Os filmes já vem com legendas.
* Cinecombro;
* Torrent-up;
* PostBlogger.
Depois de gastar muito com as locadoras de vídeo e nunca ficar satisfeito com o que procurava, optei por assistir agora somente aos filmes que baixo. Não gasto nada e tenho um acervo enorme de filmes, séries e documentários que não se encontra em Campos.
* Cinecombro;
* Torrent-up;
* PostBlogger.
Depois de gastar muito com as locadoras de vídeo e nunca ficar satisfeito com o que procurava, optei por assistir agora somente aos filmes que baixo. Não gasto nada e tenho um acervo enorme de filmes, séries e documentários que não se encontra em Campos.
O teatro...
No último post fiz umas recomendações do que iria rolar no final de semana. Não fui ver a peça do Nelson Rodrigues, porque ninguém me recomendou pelo grupo que faz a peça. Aceitei a dica e fui ver a Rádio Baranga.
Mais uma vez meu desapontamento com o teatro campista. Falas muito enfeitadas, forçadas, e um texto sem muita originalidade. O auge da peça foi a sessão de depilação, que era um texto que vivia circulando naqueles e-mails de encaminhamento que todo mundo manda um pro outro quando acha algo interessante. E o resto da peça foi morno, quase frio.
Não vou dizer que o teatro campista é de todo ruim, salvo a última peça que vi de Eugênio Soares, Nenhuma semelhança é mera conscidência. E há alguns meses vinha questionando se as próprias peças de Eugênio, que vi há anos atrás, "A morte do serial killer J.P. Freud" e "O inferno são os outros", eram ruins. Talvez eu fosse muito novo e achasse aquilo muito bom. Mas acho que não. A última peça foi muito boa. Gargalhadas garantidas, texto inteligente, atores atuando super bem, figurino legal, tudo perfeito. Quero deixar claro que falo da posição de especatador. Não tenho nenhuma visão técnica do teatro.
Será que a direção de uma peça faz toda a diferença? Os atores eram campistas, inclusive já tinha visto alguns em outras peças e em Concursos de Poesia Falada (que por sinal acho uma merda) e nunca tinha percebido nenhum destaque de atuação de nenhum deles. Então a direção deve fazer toda uma diferença! Ou não?
Mais uma vez meu desapontamento com o teatro campista. Falas muito enfeitadas, forçadas, e um texto sem muita originalidade. O auge da peça foi a sessão de depilação, que era um texto que vivia circulando naqueles e-mails de encaminhamento que todo mundo manda um pro outro quando acha algo interessante. E o resto da peça foi morno, quase frio.
Não vou dizer que o teatro campista é de todo ruim, salvo a última peça que vi de Eugênio Soares, Nenhuma semelhança é mera conscidência. E há alguns meses vinha questionando se as próprias peças de Eugênio, que vi há anos atrás, "A morte do serial killer J.P. Freud" e "O inferno são os outros", eram ruins. Talvez eu fosse muito novo e achasse aquilo muito bom. Mas acho que não. A última peça foi muito boa. Gargalhadas garantidas, texto inteligente, atores atuando super bem, figurino legal, tudo perfeito. Quero deixar claro que falo da posição de especatador. Não tenho nenhuma visão técnica do teatro.
Será que a direção de uma peça faz toda a diferença? Os atores eram campistas, inclusive já tinha visto alguns em outras peças e em Concursos de Poesia Falada (que por sinal acho uma merda) e nunca tinha percebido nenhum destaque de atuação de nenhum deles. Então a direção deve fazer toda uma diferença! Ou não?
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Teatro, cinema e música!
Hoje 19/09/08 (sexta):
* Continua a apresentação da comédia "Rádio Baranga" no Teatro de Bolso, às 21h, que segue até domingo (21/09/08) . Direção de Jane Rangel;
* Exibição do filme "Os Contos Proibidos do Marquês de Sade" no Cine Café do SESC/Campos, às 19h;
* Apresentação do cantor/compositor Geraldo Azevedo na Cesta Cultural no Palácio de Cultura às 19h.
Sábado (20/09/08):
* Apresentação da peça "Desejo" de Nelson Rodrigues no SESC/Campos, às 20h. Grupo Persona.
* Continua a apresentação da comédia "Rádio Baranga" no Teatro de Bolso, às 21h, que segue até domingo (21/09/08) . Direção de Jane Rangel;
* Exibição do filme "Os Contos Proibidos do Marquês de Sade" no Cine Café do SESC/Campos, às 19h;
* Apresentação do cantor/compositor Geraldo Azevedo na Cesta Cultural no Palácio de Cultura às 19h.
Sábado (20/09/08):
* Apresentação da peça "Desejo" de Nelson Rodrigues no SESC/Campos, às 20h. Grupo Persona.
mais cultura pra quem?
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