sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Um beijo de colombina

O livro de Adriana Lisboa conta a história de um escritor, seu trabalho, seus devaneios, sua relação com a escrita e da relação com outros três personagens: Teresa, sua companheira, Marisa, sua amiga, namorada, amante e a cadela Boy. Os personagens, João e Marisa, são atravessados durante a trama pela notícia da morte de Teresa nas águas de Mangaratiba.

O desfecho do livro, traz vigor à leitura, onde detalhes interessantes são revelados, mesmo não surpreendendo de todo o leitor atento. Os pontos de vista, a leitura do texto, os clichês, os detalhes demasiadamente exagerados não contribuem com a fluidez do texto.

Adriana Lisboa parece tentar aplicar uma fórmula perfeita ao texto, mas se afoga nos detalhes e soa artificial, misturando um quê de literatura (talvez bem visto pela crítica) e poesia, com rock progressivo, sexo, boemia e lugares comuns do Rio de Janeiro. Como no próprio trecho do livro citando Manuel Bandeira: “Nas ondas da praia, nas ondas do mar, quero ser feliz, quero me afogar”.

A inversão de personagem/escritor/personagem não é também nenhuma novidade. Mesmo assim contribui com uma melhor dinâmica do texto, fluidez e encerramento, mas não passando de um texto morno, quase frio.

Filmes, séries, etc...

Seguem 3 dicas de blogs para download de filmes. Os filmes são baixados em torrent, então é preciso ter algum programa que baixe em torrent como o utorrent ou bittorrent, por exemplo. Os filmes já vem com legendas.

* Cinecombro;

* Torrent-up;

* PostBlogger.

Depois de gastar muito com as locadoras de vídeo e nunca ficar satisfeito com o que procurava, optei por assistir agora somente aos filmes que baixo. Não gasto nada e tenho um acervo enorme de filmes, séries e documentários que não se encontra em Campos.

O teatro...

No último post fiz umas recomendações do que iria rolar no final de semana. Não fui ver a peça do Nelson Rodrigues, porque ninguém me recomendou pelo grupo que faz a peça. Aceitei a dica e fui ver a Rádio Baranga.

Mais uma vez meu desapontamento com o teatro campista. Falas muito enfeitadas, forçadas, e um texto sem muita originalidade. O auge da peça foi a sessão de depilação, que era um texto que vivia circulando naqueles e-mails de encaminhamento que todo mundo manda um pro outro quando acha algo interessante. E o resto da peça foi morno, quase frio.

Não vou dizer que o teatro campista é de todo ruim, salvo a última peça que vi de Eugênio Soares, Nenhuma semelhança é mera conscidência. E há alguns meses vinha questionando se as próprias peças de Eugênio, que vi há anos atrás, "A morte do serial killer J.P. Freud" e "O inferno são os outros", eram ruins. Talvez eu fosse muito novo e achasse aquilo muito bom. Mas acho que não. A última peça foi muito boa. Gargalhadas garantidas, texto inteligente, atores atuando super bem, figurino legal, tudo perfeito. Quero deixar claro que falo da posição de especatador. Não tenho nenhuma visão técnica do teatro.

Será que a direção de uma peça faz toda a diferença? Os atores eram campistas, inclusive já tinha visto alguns em outras peças e em Concursos de Poesia Falada (que por sinal acho uma merda) e nunca tinha percebido nenhum destaque de atuação de nenhum deles. Então a direção deve fazer toda uma diferença! Ou não?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Teatro, cinema e música!

Hoje 19/09/08 (sexta):

* Continua a apresentação da comédia "Rádio Baranga" no Teatro de Bolso, às 21h, que segue até domingo (21/09/08) . Direção de Jane Rangel;

* Exibição do filme "Os Contos Proibidos do Marquês de Sade" no Cine Café do SESC/Campos, às 19h;

* Apresentação do cantor/compositor Geraldo Azevedo na Cesta Cultural no Palácio de Cultura às 19h.

Sábado (20/09/08):

* Apresentação da peça "Desejo" de Nelson Rodrigues no SESC/Campos, às 20h. Grupo Persona.

mais cultura pra quem?

Pra mim, é claro! Esta é minha 19º tentativa de fazer um blog... muitas idéias, pouca ação. Como dizia o Raul: "Deus, eu passo 7 dias úteis, traçando nove dias fúteis, fazendo planos de papel..."