sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O teatro...

No último post fiz umas recomendações do que iria rolar no final de semana. Não fui ver a peça do Nelson Rodrigues, porque ninguém me recomendou pelo grupo que faz a peça. Aceitei a dica e fui ver a Rádio Baranga.

Mais uma vez meu desapontamento com o teatro campista. Falas muito enfeitadas, forçadas, e um texto sem muita originalidade. O auge da peça foi a sessão de depilação, que era um texto que vivia circulando naqueles e-mails de encaminhamento que todo mundo manda um pro outro quando acha algo interessante. E o resto da peça foi morno, quase frio.

Não vou dizer que o teatro campista é de todo ruim, salvo a última peça que vi de Eugênio Soares, Nenhuma semelhança é mera conscidência. E há alguns meses vinha questionando se as próprias peças de Eugênio, que vi há anos atrás, "A morte do serial killer J.P. Freud" e "O inferno são os outros", eram ruins. Talvez eu fosse muito novo e achasse aquilo muito bom. Mas acho que não. A última peça foi muito boa. Gargalhadas garantidas, texto inteligente, atores atuando super bem, figurino legal, tudo perfeito. Quero deixar claro que falo da posição de especatador. Não tenho nenhuma visão técnica do teatro.

Será que a direção de uma peça faz toda a diferença? Os atores eram campistas, inclusive já tinha visto alguns em outras peças e em Concursos de Poesia Falada (que por sinal acho uma merda) e nunca tinha percebido nenhum destaque de atuação de nenhum deles. Então a direção deve fazer toda uma diferença! Ou não?

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