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E Revista Cult está disponibilizando parte da revista neste site de publicação: Issuu. Excelente iniciativa da revista disponibilizando assim, m4is cultur4 pela rede. Não tive tempo ainda de olhar outras publicações, mas a Superinteressante também já tem seu espaço por lá!

Tributo ao Black Sabbath

Reubes e banda mandando super bem em "Children of the Sea", no Tributo ao Black Sabbath, no Outudotrash do Sesc 2009:

Noite do Vinil e péssimo atendimento Dom Tutti

De Thrash não teve quase nada. Pelo que pareceu, se não fossem alguns colaboradores, nem teria vinil de Thrash pra tocar. No bar Taberna Dom Tutti tem locais que o som fica ruim e abafado, como lá dentro. Das outras vezes que estive lá sempre fiquei lá fora e o som era razoável, como na Noite do Vinil especial Raul Seixas. O que me desapontou mesmo foi o mal atendimento e o despreparo da dona do bar. Pedimos um Cheesburguer (sem carne, pois sou vegetariano) e com ovo e outra pessoa pediu um Queijo Quente com banana. Óbvio que não existia nenhum desses lanches no cardápio, pois tudo tinha carne, frango, presunto, etc, assim como todos os bares e restaurantes de Campos. Fomos bem atendidos pela garçonete e quando fomos conferir a conta junto ao caixa, vimos que o "Queijo Quente com Banada" tinha sido cobrado R$5,00. Questionei se era aquilo mesmo, pois o "Cheesburguer" custava R$2,80 (e vinha com ovo, salada, batata, queijo e pão de hambúrguer). Aí ela virou nervosamente para a garçonete e disse: "Quem falou pra você substituir o presunto pela banana? O que a gente serve é o que está no cardápio!" Aí intervimos e falamos: "Olha, a gente é vegetariano e pedimos para retirar o presunto e colocar banana, só isso. Só não estamos entendendo o por quê de cobrar R$5,00 por causa da banana. Mas se o preço for este mesmo a gente paga". Aí ela respondeu: "A GENTE COBRA ESSE PREÇO JUSTAMENTE PRO CLIENTE NÃO PEDIR PRA MUDAR NADA!". Demos risada e falamos: "O atendimento de Campos é isso aí... É bom a gente saber e não voltar mais, né?"

Tudo Trash

Começou ontem a mostra Outudotrash do SESC Campos. Mesmo com a chuvinha que deu, já era de se esperar o local lotado e a grande expectativa para o show do noite. O evento teve início com o produtor musical Harlem "AlienAqtor", fazendo uma mixagem com trilhas sonoras de filme de terror, batidas eletrônicas, gritos etc. Achei surpreendente o trabalho dele e muito original. Encontrei o blog do selo psicotropicodelia [http://psicotropicodelia.blogspot.com/] e com algumas informações. Lá dá pra ouvir algumas músicas.

Segue-se então para o evento principal, o tributo. Teatro lotado e sem cadeiras. Mas antes, uma esquete com Iara Lima, do conto "Gato Preto" de Edgar Allan Poe. Eu particularmente detesto quando aproveita-se um público para determinado evento e quer-se apresentar outra coisa. A Prefeitura de Campos é mestre em fazer isso. O pior é quando o oportunismo é fraco. Campos precisa dar uma renovada nesse estilo de dramatizar um poema, conto ou poesia. Por isso que muitas vezes deixei de ir ao Festival de Poesia no Palácio da Cultura, pois o nível dos atores é muito baixo, interpretam mal, não prendem a atenção do espectador ao texto e valorizam muito mais suas performances. O mesmo aconteceu com o conto de Allan Poe.

Vai começar então o tributo. Todos sentados, ao fundo do palco a bandeira da Reubes Pess Band, que não sei porque estava lá, afinal não era sua banda. Pelo que foi visto Sérvulo que estava escalado para o baixo foi substituido por Cabelo. O resto da formação ficou a mesma com Betinho (guitarra), Munir (bateria) e Reubes (voz). O show foi uma mescla de músicas do Black Sabbath da fase Ozzy e da fase Dio. A banda parecia não ter ensaiado muito, principalmente em algumas músicas da fase Ozzy, ao meu ver, pecando em músicas como "Children of the Grave", "Black Sabbath" e "War Pigs". Inadimissível Reubes cantar lendo as letras, sem contar a falta de saber inglês. Alguns vocalistas "das antigas" insistem em errar nesse ponto, como se tivessemos no início dos anos 90, onde tinham uma ou duas escolas de inglês e poucas pessoas tinham acesso a isso. Hoje, por melhor que a banda esteja ensaiada e fazendo bonito, não saber cantar na língua que se propõe é no mínimo uma vergonha.

As músicas da fase Dio, como "Children of the Sea", "Mob Rules" e "Neon Knights" foram excelentes. Reubes deveria saber que ele canta Dio muito melhor que Ozzy. A pronúncia do inglês estava muito melhor, o timbre de voz e a banda afinadíssima. Outra que ficou excelente foi "The Sign of the Southern Cross". A banda deveria concentrar todas as suas energias somente nas músicas do Dio e tirar todas as de Ozzy. Apesar do público ter assistido a todo show sentado, a banda foi bem aplaudida e o público cantou junto e interagiu em diversas músicas.

Contagem regressiva para o Tributo ao Sabbath

Como já havia postado antes, amanhã tem Tributo ao Black Sabbath com Reubes Pess Band. Mais uma vez o SESC contribuindo para o cultura da cidade com eventos nada convencionais. Esse show sem dúvida será histórico para o underground campista. Outra ocasião desse peso, só o show do Ratos de Porão no Jaiminhos, quase 10 anos atrás.

O interessante também é ver uma banda de Campos, fazendo este tributo ou este cover, de uma banda que é uma lenda do heavy metal. Agora mais interessante que isso é ver músicos que já não tocam mais este tipo de som, apesar de todos eles, sem exceção, terem bebido muito na fonte, mas terem trilhado caminhos no blues, classic rock ou gêneros mais comerciais. O show começa às 20h e duvido que caiba todo mundo dentro do teatro do SESC!

Antes tem a abertura do Outudotrash com leitura e acredito eu, performance, dos contos de Edgar Allan Poe.

Blog do Outudotrash aqui.

Samba com Lene Moraes

Ontem teve samba na quadra dos Psicodélicos com Lene Moraes. Não perde em nada para sambas na Lapa e em quadras de escolas de samba. Hoje a noite tem mais samba no Mercado Municipal e segue desta forma a programação toda semana: Quinta na Quadra e Sexta no Mercado.

Nunca vi tanta gente e de todas as classes, reunidas num samba, assim aqui em Campos. Estava um calor infernal lá, muita gente, mas tudo pelo samba. E pelo nível do samba compensava o calor e a multidão. Mas por pouco eu quase fui embora antes do melhor. Começou muito bem, com sambas de raiz e depois desandou pro pagode. Detesto pagode e me senti profundamente incomodado. O povo dançava e se divertida demais. Parecia pagode de domingo a tarde. Quando já estava na segunda saideira, prestes a ir embora, Lene chama Geraldo Gamboa para uma participação e aí o ritmo muda. O bom e velho samba de volta. Nada de pagode. Aí animei de ficar mais. Em seguida desceram mais tambores e tamborins e a bateria da escola estava completa. Alto nível. De deixar qualquer um arrepiado. E dá-lhe samba enredos. Excelente. O que furou o ritmo do samba foi ter acabado a cerveja à 1h da manhã. Sem cerveja, fim de papo, fim de samba.

Mas a dica é: Não desanime com o pagode, porque depois o caldo engrossa e o samba vem com tudo. Chegue cedo (22h ou antes) para estacionar. Quando saí de lá tinham vários carros estacionados pela beira valão. Paga-se R$ 5,00 na entrada e o latão sai a R$ 3,00 (Skol ou Antártica).

Classic Rock!

A melhor banda de Campos dos últimos tempos vai tocar sábado (17/10) às 23h no Lord Pub com o melhor do Classic Rock da década de 70! "A banda Vibratto foi formada em 2007 e tem como proposta resgatar o velho e bom Classic Rock e Blues Rock dos anos 60 e 70". A atual formação conta com Thiago Azevedo (Vocal), Felipe Machia (Guitarra), Israel Esquef (Guitarra), Rafael Caetano (Baixo) e Darío Buján (Bateria).

Perfil da banda no orkut aqui e comunidade aqui.

Questões socias e rumos da sociedade

Estava lendo agora um artigo chamado "Lutas antigas insistem em novos rumos para a sociedade" (pg. 10-11) do Conselho Federal de Psicologia, e estava me indagando por quê é tão difícil das coisas mudarem no Brasil. Falo daqui porque é onde estou e onde posso acompanhar de perto as coisas que ocorrem. Educação, Justiça, Cultura, Saúde, Sociedade... será que são coisas tão difíceis de serem transformadas? Os problemas sociais de violência, pobreza, miséria, a falta de preparo de professores, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, gestores, vereadores, prefeitos, governadores, dentre outros, reflete a falta de organização ou desestrutura de todas as instituições sociais.

Temos a má vontade dos gestores municipais, estaduais e federais. Não há verba para nada. Tudo demanda muito investimento e é dito que não há recurso. Muito dinheiro é desviado, roubado ou mal investido. Vivemos na fantasia da sociedade livre e democrática. A formação dos professores é decadente. Alguns afirmam em plena sala de aula que nem gostam de ler. A educação não funciona. Não temos incentivo a cultura. No máximo um show aqui e outro ali numa praça. As peças de teatro são caras. Ler é chato.

A televisão aberta anda para trás. Novelas e programas de auditório embriagam o povo de alienação. O sonho das meninas é engravidar e sair de casa o quanto antes, para ter "liberdade". Os postos de saúde não tem remédios, médicos qualificados, equipe multiprofissional de saúde. O SUS paga mal e assim gera mal atendimento, faltas, etc. Os hospitais estão lotados. Os profissionais são mal preparados. Os médicos receitam sem nem saber o nome do paciente ou olhar no seu rosto.

O transporte público é ruim. Os presídios não tem estrutura de "reeducação" ou "resocialização" dos internos. Os manicômios continuam como chiqueiros humanos e isso é normal. A cidade cresce e a violência também. Toda eleição temos promessas que nossa cidade, nosso estado e o país vão melhorar. Todos acreditam, todos votam.

Teremos Olimpíadas e Copa do Mundo. Pra isso temos dinheiro. Não temos incentivo ao esporte, mas temos grana pra bancar eventos como estes. Temos crianças nas ruas, trabalho infantil, desemprego, doenças, sintomas psicossomáticos, medicalização da vida.

O Estado investe na repressão ao crime, mas não consegue pensar em como evitar que crianças e adolescentes caiam na criminalidade. Não consegue pensar em escolas, creches e programas sociais com esporte, educação, lazer e saúde para as famílias das comunidades pobres. Não consegue pensar em oficinas para formação de mão de obra qualificada. Não consegue gerar empregos. Mas o mercado imobiliário cresce, as faculdades particulares também. A economia dos ricos vai bem. Fala-se em empreendedorismo, liderança e que o pobre é preguiçoso. Compra-se carros blindados, cercas elétricas, grades, "insulfim", serviços de vigilância, alarmes e micro chips.

Se o Estado, assim como seus gestores e o serviço público fossem sérios, as questões sociais seriam bem menos graves. Juntando o ideal capitalista, do lucro a qualquer preço, os programas de televião das Tvs abertas, a religião que se mete em tudo quanto é segmento da sociedade, e nosso jeitinho brasileiro de fazer política temos o país do jeito que está e caminhando a passsos largos pra algo bem pior.

Samba

Domingo rolou no Quarteto (O The Planet campista) samba de raíz. A banda é um projeto paralelo de Faustho (Poeira D'água). Todo domingo estarão tocando lá a partir das 17h.

Ouvi dizer que às quintas 21:30, na Quadra dos Psicodélicos, anda tendo Lene Moraes. Se alguém puder confirmar...

Baixando essa semana

3ª Temporada de The L Word e os episódios que faltavam da 1ª Temporada de Fringe.

Black Sabbath e Woodstock

Direto do orkut de Reubes: Tributo ao Black Sabbath (fase Dio) dia 28 de outubro (quarta-feira) às 19h, no SESC. Apesar de ser um dia ingrato e na hora ingrata, tenho que ver isso.

E mais um tributo vindo ai... Tributo ao Woodstock: 30 de Outubro às 19h no Palácio da Cultura.

Poeta campista...

Escrever uma crítica é colocar a cara a tapa. Lendo hoje o blog Cantos, de um jornal campista, me deparei com a crítica de que Adriano Moura seria o maior poeta de Campos. Será? Será que não existe nada melhor feito por aqui do que aquelas poesias de "rema-dor", "liquidifica-a-dor", "In-Sana" (...)?

Como por lá não se pode criticar anonimamente fica aqui minha crítica. Deve ser pra poder processar quem discorda das coisas. Prefiro acreditar que temos coisas melhores por aqui. Que fique claro que minha crítica é quanto ao crítico do blog Cantos e também da "poesia" do tal poeta. Nada pessoal.

Sei que poesia é algo muito difícli de se julgar, mas considerar tal livro uma obra já é demais. Pra não dizer que não falei das flores, indico ai estas flores do mal, como algo de qualidade que é feito em Campos (http://www.thiagokerzer.blogspot.com/) e desconheço se tem a merecida crítica.

Empregabilidade e cursos de nada

Cada vez me convenço da grande farsa ou pilantragem quando o assunto é mercado de trabalho, empregabilidade, empreendedorismo, liderança, etc. As pessoas estão sempre repetindo esses discursos e se você está desempregado é porque precisa se qualificar mais. O que parece é que esta qualificação não tem fim. O problema da falta de emprego é deslocado para as pessoas, vira um problema pessoal, individual e não da estrutura econômica ou social. O trabalho é colocado no lugar do sonho de consumo, a coisa mais pazerosa que temos e deve ser visto dessa forma pelos empregadores. E ao invés de alguém questionar isso, simplesmente vestem a camisa da empresa e vão pra entrevista de trabalho com o textinho decorado dizendo-se workaholics, que não aguentam ficar em casa no final de semana, porque sentem que precisam fazer algo, produzir alguma coisa, trabalhar.

Voltando ontem pra casa, ouvindo DRI no carro, reparei na letra:

I stayed at home today
And I'm not going back to work
Money Stinks... Money Stinks

Quanto aos "cursos de nada" oferecidos por instituições, empresas e pós-graduações da vida, servem única e exclusivamente pra fazerem você de otário. Sempre que faço um curso assim ou assisto a uma aula, faço uma auto-avaliação pra saber se aquilo mudou alguma coisa em mim. Como eu era antes e depois do curso. Mas a pilantragem rola solta. E o pior é que tem gente que paga por ela. Coloca no currículo para dar aquela engordada. Tem profissional cara de pau que se candidata para ministrar cursos, dar aulas, etc. Tem professor que nem gosta de ler. E o mercado de trabalho diz, você precisa se atualizar! Não adianta só (só??) ter aquela faculdade de 5 anos. É preciso ter uma especialização! Se não conseguir nada é porque precisa falar mais de 3 idiomas hoje em dia. Ah, e o Mestrado também já passou da hora, não é? E por aí vai...

Fotografia Digital

Está nas bancas uma revista bem básica sobre fotografia digital. Pra quem quer ter uma leve noção um pouco melhor da câmera e não tem saco pra encarar aqueles manuais gigantes vale apena. Dá uma leve esclarecida sobre ISO, Diafragma e Obturador. Pra mim, os três principais segredos de uma câmera. Se você domina esses três recursos você já consegue fazer fotos diferenciadas do que no nível automático. Óbvio que existem muito mais coisas, mas isso já é alguma coisa.

Vou ser apenas resumido:

- ISO: na minha câmera varia de 80 a 1600. Dependendo do recurso consigo 3200. Utilize um ISO alto apenas se houver pouca luz. Fotos ao ar livre com dia de sol não precisa de um ISO acima de 200. Para fotos noturnas é interessante aumentar esse número. Quanto mais alto o ISO, mais chances dele granular a foto.

- Diafragma: É aquela numeração seguida de um F: f/1, f/1.4, f/2.8, f/5.6, f/8. Se você quer focar num objeto ou pessoa e desfocar o fundo, utilize f/2.8. Se quiser que o fundo seja nítido, utilize f/8.0.

- Obturador: É o tempo da foto. É a parte mais difícil de acertar. Não sei explicar, mas sei fazer...rs

Raoul Duke

Há alguns anos atrás, quase uma década, eu acompanhava a publicação semanal de um zine chamado COL, o Cardoso Online, ou Cardosão para os mais chegados. Não existia blog naquela época. E tudo chegava duas vezes na semana, na caixa de e-mail, uma penca de textos em formato Bloco de Notas por alguns estudantes de jornalismo do sul. Dentre eles o Daniel Galera, Clarah Averbuck e Daniel Pellizzari, hoje bem conhecidos no universo da literatura contemporânea. Depois de extinto o COL, eles zarparam para um site ou portal chamado Irmandade Raoul Duke, onde cada um tinha um blog e atualizavam aquilo loucamente. Era difícil imaginar como faziam. Postavam de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Dizíamos que eles escreviam mais rápido do que podíamos ler. A questão é que nunca tinha me atentado para o tal nome "Raoul Duke". Semana passada, assistindo a série Californication, que conta a história de um escritor (David Duchovny, o Agent Mulder de The X-Files) em crise, tentando retomar seu relacionamento com sua ex-esposa em meio a bebedeiras, festas, mulheres e drogas, num dos episódios ele faz uma "piada" comentando algo (não lembro mais exatamente) e menciona "Raoul Duke" e "Dr. Gonzo" e na hora tive o estalo com o site do Cardosão de anos atrás. A expressão Gonzo jornalismo já me era familiar, mas a ligação com o jornalista e escritor Hunter S. Thompson não. Inclusive tem um filme em que Johnny Depp interpreta o personagem Raoul Duke em Medo e Delírio em Las Vegas, o mesmo título de seu livro mais conhecido. Nunca li Hunter Thompson, mas é uma das leituras que está anotada na minha lista de livros.


Infelizmente o site cardosonline parece estar fora do ar. Encontrei este link que conta melhor um pouco da história contada acima: aqui.

Sobre a IRD (Irmandade Raoul Duke): aqui.

O mestre jogando

Essa jogada de Phil Ivey merece um post. Blefe versus blefe! Pra quem joga poker, dá uma olhada na cara dos dois, principalmenre de Phil Ivey.

Rio vai sediar Olimpíadas

Saiu hoje o resultado de quem vai realizar as Olimpíadas de 2016: o Rio de Janeiro. Os principais portais de notícia deram destaque a notícia, exibindo a felicidade dos cariocas, como primeira cidade da América Latina a sediar este evento. O Brasil gastará R$ 25,9 bilhões, segundo o site do UOL, nesta Olimpíada. E dois anos antes das Olimpíadas(2014,) o Brasil será sede também da Copa do Mundo.

Um país com tanta pobreza e extrema dificuldade de lidar com questões como saúde, educação e emprego, vai desembolsar bilhões num evento de alguns dias que não vai resolver nada dos problemas mais emergentes que temos aqui. Enquanto isso o povo vai às ruas comemorar. Aliás, tudo aqui é motivo para uma festa. Mais um carnaval fora de época, mais um joguinho de futebol, a chance de muitos verem a Seleção de Futebol jogar.

Já dizia o Gordo no excelente "RDP - Ao Vivo": "Todo mundo trabalha e se fode o ano inteiro, chega no carnaval, É Globeleza! Globeleza!"

Será que ninguém vê a inutilidade de sediar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada? Tudo bem que esporte é legal, mas investir bilhões, enquanto tem gente morrendo na fila do SUS, porque não tem atendimento? Enquanto não tem emprego? Enquanto o país não consegue se estruturar decentemente? Enquanto nossa educação é péssima?