Surpreendente o último episódio da 6ª temporada de Dexter. De fato a melhor série da atualidade. Nem The Walking Dead que também é muito boa, chega aos pés dos episódios de Dexter. Mais uma vez um final de temporada para deixar qualquer um sem chão.
Para baixar via torrent: aqui.
* Recomendo os links de 720p (imagem e áudio excelentes).
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Dio Com os Dias Contados
Tenho um esquema de catalogação de minhas revistas, cds, mp3, filmes, seriados, artigos científicos da época da faculdade e das últimas pós graduações, assim como apostilas tanto de internet quanto de cursos que fiz, livros, revistas, jornais, quadrinhos e tudo que tem algum conteúdo que me interesse.
Catalogando agora um exemplar sobre a volta do Judas Priest, da Revista Metal, me deparei com a seguinte nota na 2ª página: "Dio Com os Dias Contados", falando de uma possível pausa da carreira de Dio, para projetos paralelos e a luta contra o tempo. Irônico que ele chega a mencionar que sabia que não iria viver mais muito tempo.
A revista deve ser de 1986, pois tem uma matéria com o Slayer, falando do "recente" álbum "Hell Awaits", por sinal, muito bem elogiado pela revista. Me interessa sempre saber os anos das publicações, para visualizar o que mais estava sendo lançado ou acontecendo naquele ano. "Reign in Blood" ainda não tinha sido lançado e a revista é de alguns números bem posteriores a edição de cobertura do Rock in Rio I de 1985.
Acima a capa da revista com excelentes matérias sobre o Metal da época com fotos históricas do Sepultura e outras bandas. Matérias com Ozzy, que vivia uma das fases mais punks em relação as drogas, Judas Priest, Blackmore e Rush, dentre outros. Interessante também, pra quem conhece a revista, era ver como o Heavy Metal era visto na época e como tudo era muito novo por aqui.
Catalogando agora um exemplar sobre a volta do Judas Priest, da Revista Metal, me deparei com a seguinte nota na 2ª página: "Dio Com os Dias Contados", falando de uma possível pausa da carreira de Dio, para projetos paralelos e a luta contra o tempo. Irônico que ele chega a mencionar que sabia que não iria viver mais muito tempo.
A revista deve ser de 1986, pois tem uma matéria com o Slayer, falando do "recente" álbum "Hell Awaits", por sinal, muito bem elogiado pela revista. Me interessa sempre saber os anos das publicações, para visualizar o que mais estava sendo lançado ou acontecendo naquele ano. "Reign in Blood" ainda não tinha sido lançado e a revista é de alguns números bem posteriores a edição de cobertura do Rock in Rio I de 1985.
Acima a capa da revista com excelentes matérias sobre o Metal da época com fotos históricas do Sepultura e outras bandas. Matérias com Ozzy, que vivia uma das fases mais punks em relação as drogas, Judas Priest, Blackmore e Rush, dentre outros. Interessante também, pra quem conhece a revista, era ver como o Heavy Metal era visto na época e como tudo era muito novo por aqui.
Recifes de Corais
Pra quem gosta de belas imagens do fundo do mar, este vídeo é um achado. Com imagens em HD, o vídeo mostra a diversidade de vida e espécies no fundo dos oceanos, especificamente no Pacífico Sul. O foco são os recifes de corais, sua riqueza e por que alguns estão morrendo e como isso afeta a vida marinha. Um dos problemas é o aquecimentos dos oceanos. Em Arraial do Cabo-RJ esse fenômeno tem se repetido diversas vezes nos últimos anos.
Clique aqui para visualizar. Infelizmente o blogger não está permitindo colocar o vídeo aqui diretamente.
Tubarão Martelo
Grande apresentação da banda Tubarão Martelo tocando "Declare Guerra" - Barão Vermelho no evento do Natal Beneficente ou Natal in Rock no último domingo.
Vídeo de Romualdo Braga.
Vídeo de Romualdo Braga.
Frustrações Facebookianas
Tem se tornado cada vez mais frequente o mal estar produzido pela rede social Facebook. Pessoas excluindo Perfis ou Amigos ou dizendo que já não aguentam mais ler tanta baboseira. Isso porque sabiamente (acredito eu) não existe o botão "Não curti". Se do jeito que está complicado, imagina se você dá um "não curti" no que seu amigo, cheio de opiniões pessoais, escreve.
O pior também nem é quando você não concorda e não curti o que o/a infeliz escreve. O pior é quando você escreve algo sensato e o/a idiota não concorda simplesmente porque não gosta ou não acha bonito, porque foge ao que culturalmente a pessoa foi criada a acreditar.
A rede social Facebook tinha tudo pra ser genial. Ainda é em alguns aspectos, mas está se perdendo cada vez mais. Além de concentrar pessoas que você tenha interesse em ter por perto para compartilhar fotos e informações, é possível recomendar sites, artigos, matérias e outras dicas mais, que você acredita serem interessantes de serem compartilhadas.
Poucas pessoas levam esta ferramenta a sério e no lugar de coisas interessantes, postam que estão indo dormir, porque o dia foi muito cansativo ou que a chuvinha que está caindo está boa pra ficar em casa. E tem gente que ganha pelo menos uns 15 "Curti" porque deu bom dia aos "Face friends". Tem também aqueles começam seus posts sempre assim: "Bom dia pra você que acordou agora e perdeu a hora de ir trabalhar...." ou "boa noite pra você que trabalhou de 8h às 19h e ainda chegou atrasado na faculdade"... Bom dia, é o caraleo!
Existe uma máxima que é atribuida a Platão que "curto" muito, que diz: "Pessoas inteligentes falam de idéias, pessoas comuns de coisas e pessoas medíocres falam de pessoas". Baseado nisso dá pra ver quantos "Face Friends" inteligentes você tem. A maioria sem dúvida fala de coisas: do tempo, do trânsito, de futebol (muitos, né?), da novela, do programa de auditório que é muito bom, da atuação da atriz global no último espisódio da novela, etc. Raríssimos são os que se atrevem a fazer comentários no campo das ideias. E tem aqueles religiosos que acham que vão converter os outros e lançam convites a todos para a Adoração ou Vigília que terá naquela igreja lá no Parque Calabouço ou na Cidade Luz. Faça me o favor...
Esses dias uma pessoa conhecida fez um comentário numa postagem e depois apagou. Quando perguntei o porquê da pessoa ter apagado, ela disse que achou melhor para que não fosse interpretada mal, pois ali as coisas são interpretadas a ferro e fogo. Mas é verdade. Pessoas que não tem capacidade de retrucar um argumento com outra ideia, acabam sempre caindo no deboche e abraçam a opinião de senso comum. E quem vive de senso comum se sente em casa no Facebook.
Existe também a opção de ignorar o seu amigo do Facebook, simplesmente não deixando que ele veja nada que você posta como texto ou fotos. Isso facilita e vida dele e a sua. Existe também a opção "Não assinar" que você para de receber qualquer besteira que ele/ela venha a escrever. Pena que não dê para filtrar, pois se algo de interessante for postado você fica por fora mesmo. E tem gente que a cada 20 postagens, apenas 1 presta e é útil. Triste é ter que lidar com as outras 19.
O Facebook se tornou um lugar pior. No Orkut não tínhamos que lidar com o que as pessoas pensavam. Você tinha ali uma agenda com fotos de todos os seus amigos e apenas trocava mensagens, que no início todos podiam ler, mas ninguém expressava sua opinião medíocre todos os dias. O Orkut tinha um ponto positivo que eram as Comunidades. As pessoas que tinham experiência em algum assunto ou que queriam aprender sobre algo específico, podiam se juntar a pessoas com o mesmo interesse. Enfim, o Orkut morreu e os fórums/comunidades se esvaziaram também. Vamos ver até onde você ou o Facebook aguentam.
O pior também nem é quando você não concorda e não curti o que o/a infeliz escreve. O pior é quando você escreve algo sensato e o/a idiota não concorda simplesmente porque não gosta ou não acha bonito, porque foge ao que culturalmente a pessoa foi criada a acreditar.
A rede social Facebook tinha tudo pra ser genial. Ainda é em alguns aspectos, mas está se perdendo cada vez mais. Além de concentrar pessoas que você tenha interesse em ter por perto para compartilhar fotos e informações, é possível recomendar sites, artigos, matérias e outras dicas mais, que você acredita serem interessantes de serem compartilhadas.
Poucas pessoas levam esta ferramenta a sério e no lugar de coisas interessantes, postam que estão indo dormir, porque o dia foi muito cansativo ou que a chuvinha que está caindo está boa pra ficar em casa. E tem gente que ganha pelo menos uns 15 "Curti" porque deu bom dia aos "Face friends". Tem também aqueles começam seus posts sempre assim: "Bom dia pra você que acordou agora e perdeu a hora de ir trabalhar...." ou "boa noite pra você que trabalhou de 8h às 19h e ainda chegou atrasado na faculdade"... Bom dia, é o caraleo!
Existe uma máxima que é atribuida a Platão que "curto" muito, que diz: "Pessoas inteligentes falam de idéias, pessoas comuns de coisas e pessoas medíocres falam de pessoas". Baseado nisso dá pra ver quantos "Face Friends" inteligentes você tem. A maioria sem dúvida fala de coisas: do tempo, do trânsito, de futebol (muitos, né?), da novela, do programa de auditório que é muito bom, da atuação da atriz global no último espisódio da novela, etc. Raríssimos são os que se atrevem a fazer comentários no campo das ideias. E tem aqueles religiosos que acham que vão converter os outros e lançam convites a todos para a Adoração ou Vigília que terá naquela igreja lá no Parque Calabouço ou na Cidade Luz. Faça me o favor...
Esses dias uma pessoa conhecida fez um comentário numa postagem e depois apagou. Quando perguntei o porquê da pessoa ter apagado, ela disse que achou melhor para que não fosse interpretada mal, pois ali as coisas são interpretadas a ferro e fogo. Mas é verdade. Pessoas que não tem capacidade de retrucar um argumento com outra ideia, acabam sempre caindo no deboche e abraçam a opinião de senso comum. E quem vive de senso comum se sente em casa no Facebook.
Existe também a opção de ignorar o seu amigo do Facebook, simplesmente não deixando que ele veja nada que você posta como texto ou fotos. Isso facilita e vida dele e a sua. Existe também a opção "Não assinar" que você para de receber qualquer besteira que ele/ela venha a escrever. Pena que não dê para filtrar, pois se algo de interessante for postado você fica por fora mesmo. E tem gente que a cada 20 postagens, apenas 1 presta e é útil. Triste é ter que lidar com as outras 19.
O Facebook se tornou um lugar pior. No Orkut não tínhamos que lidar com o que as pessoas pensavam. Você tinha ali uma agenda com fotos de todos os seus amigos e apenas trocava mensagens, que no início todos podiam ler, mas ninguém expressava sua opinião medíocre todos os dias. O Orkut tinha um ponto positivo que eram as Comunidades. As pessoas que tinham experiência em algum assunto ou que queriam aprender sobre algo específico, podiam se juntar a pessoas com o mesmo interesse. Enfim, o Orkut morreu e os fórums/comunidades se esvaziaram também. Vamos ver até onde você ou o Facebook aguentam.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Natal Beneficente
Muito legal o encontro de bandas e músicos que aconteceu ontem no Bar do Ovo (espaço excelente) em prol do Natal Beneficente. A entrada era um brinquedo que seria doado a crianças carentes e as bandas convidadas fariam um mini show sem cobrar cachê.
Tenho um pé atrás com eventos assistencialistas. O governo não proporciona condições básicas de trabalho para as pessoas se manterem (empregos) e nós ajudamos doando comida, fazendo trabalho voluntário ou doando brinquedos.
Não sei quem organizou o evento, mas conseguiu reunir e mobilizar a grande maioria das bandas de rock da cidade e muita gente levou os brinquedos, inclusive eu, para alegrar o natal das crianças carentes. O evento começou no fim da tarde e mesmo o tempinho chuvoso não desanimou o pessoal de comparecer.
Infelizmente as fotos que tirei foram apenas estas postadas abaixo e que foram publicadas em tempo real, assim que as bandas iam se apresentando. As apresentações começaram com um sambinha no início e depois engrenou com o rock com a banda Bicho Urbano, que tem se mostrado cada vez mais profissional, tocando Rock Nacional e Pop Rock de forma impecável. Excelente apresentação.
Em seguida, subiram ao palco os integrantes da banda Voyager, do mesmo vocalista que fez o tributo a Ozzy, Flávio Reis. Desta vez cantando em português e fazendo uma grande apresentação. A banda também afinadíssima, que eu não conhecia, mostrou como se toca e se canta o bom Rock Nacional. Grande show.
A terceira banda foi a Eixo Nacinal que levou um som mais pesado e empolgou bastante. Destaque para o som do Rage Against the Machine, Killing in the Name, cantado junto pelos fãs do RATM. Pena não ter filmado.
A próxima banda foi a Horal 269, dando continuidade ao Hard Core mais melódico, o que particularmente não me agrada.
A última banda que vi foi a Tubarão Martelo, que também não conhecia. Fizeram também uma grande apresentação e quebrando o protocolo de não tocar Matanza a pedido de um dos orgainzadores, a banda cedeu ao pedido do público, que fazia coro em frente ao palco, fechando com chave de ouro a apresentação.
Não sei até que horas rolou mais som e quais outras bandas e músicos se apresentaram depois, pois tive que ir embora. O evento foi genial e bem organizado (apesar de não ter começado na hora, como sempre). As bandas conseguiram se organizar para subir ao palco sem grandes intervalos entre uma e outra. O som era de boa qualidade e todas as bandas presentes contribuiram levando seus instrumentos e tocando. O Bar do Ovo tem um púbico cativo, que são os coroas da Bossa Nova e do Samba, e parece não estar muito disposto de abraçar um novo público, do Rock 'n Roll. Uma pena, pois é um público fiel e que valoriza os espaços. Se o Bar mudar de ideia tem público fiel para uma longa jornada. Enquanto isso aguardamos os próximos eventos.
domingo, 18 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Carecas do Subúrbio
Achei esta pérola agora pouco no You Tube. Impressionante o nível de ignorância dos Carecas do Subúrbio. Vale apena assistir e relembrar os bons programas que eram apresentados pelo Serginho Groisman. Seria totalmente inusitado pensar num programa de auditório neste formato hoje. Uma pena que o Serginho Groisman esteja na geladeira das madrugadas da Globo num programa que não chega nem aos pés do que era feito nas tardes do SBT naquela época.
Tributo a Ozzy
Dando continuidade a onda de tributos que tem acontecido na cidade, aconteceu no sábado retrasado (26/11/11), o Tributo a Ozzy Osbourne com a banda Dr. Jekyll and Mr. Hyde. A banda é formada por Flávio Reis (Vocal), Bruno Sanguedo (Guitarra), Gerlan (Baixo), Mateus Rocha (Teclados) e mais o baterista (que não sei o nome).
"I Don't Know" foi o carro chefe da noite, do primeiro disco da carreira solo de Ozzy, Blizzard of Ozz, dando início ao mais que esperado tributo ao primeiro vocalista do Black Sabbath. Excelente música para começar o show com os riffs de Randy Rhoads.
A banda selecionou grandes clássicos para a apresentação como "Suicide Solution", "Mr. Crowley", "No More Tears", "Bark At the Moon", dentre outros. O guitarrista e o baixista pareciam estar bem a vontade durante todo o show, assim como o vocalista, que entre um "Vamo que vamo" e "Simbora meu povo" chamava o público a agitar cada vez mais entre uma música e outra. Os músicos que formam a banda tocam em diferentes outras bandas na cidade, como foi divulgado no início da apresentação pelo vocalista.
O show começou tarde, provavelmente depois de 1h da manhã. Não sei se por conta da banda ou por causa do Lord. Sinceramente não consigo entender porque os shows no Lord tem que começar a esta hora. Mesmo assim, a banda parecia não ter ensaiado muito. Logo na segunda música tiveram que começar de novo e a justificativa veio logo em seguida pelo vocalista afirmando que a banda não havia tido tempo suficiente para ensaiar - apenas 4 ensaios.
A banda segurou legal o som, mas o vocalista deixou a desejar no inglês. Infelizmente isso é um problema ainda grave para a maioria das bandas em nossa cidade, em que os vocalistas se negam a cantar no idioma da banda homenageada. Mesmo com uma pastinha de letras em frente ao microfone, o vocalista demonstrou que não sabia nada de inglês.
Não tem nada pior para um fã que quer ouvir os clássicos de sua banda ser presenteado por palavras sem sentido. A maioria das músicas foi difícil de discernir o que estava sendo cantado. A única música que foi cantada com 95% da letra em inglês foi "Get Me Through" do disco "Down to Earth".
A banda poderia também ter utilizado de backing vocals em algumas das músicas, melhorando a performance. O teclado também ajudou em vários momentos dando maior credibilidade ao tributo.
Infelizmente o que tenho visto nos últimos shows/tributos em Campos é um grande amadorismo. Faz-se tributos à qualquer preço: sem ensaios, sem saber inglês ou sem saber cantar. No final é tudo Rock 'n Roll. Muitas pessoas acham que não se deve criticar, pois não temos espaços em Campos para o estilo. Será que deve-se nivelar por baixo o que é feito em Campos? Um show ou um Tributo é o mesmo que uma festa na casa dos amigos em que rolam as jam sessions e não se tem o compromisso em acertar, mas apenas levar um som e se divertir?
Não sei se o público ou as bandas de Campos esperam algo melhor na cena campista como shows que acontecem nas capitais ou se estão satisfeitos com qualquer coisa. É um incógnita. Não julgo todas as bandas que vejo tocando em Campos com tanto rigor quanto julgo um tributo. O tributo você faz quando quer homenagear uma banda que provavelmente significa algo para você e para os fãs. E quando se vai a um tributo de uma banda de peso como Ozzy Osbourne, espera-se algo à altura.
O show também contou com a participação especial de Reubes Pess com três músicas do Black Sabbath e no final do show com o baterista João Felipe da banda Astigmatismo/Poeira D'água fechando a noite.
"I Don't Know" foi o carro chefe da noite, do primeiro disco da carreira solo de Ozzy, Blizzard of Ozz, dando início ao mais que esperado tributo ao primeiro vocalista do Black Sabbath. Excelente música para começar o show com os riffs de Randy Rhoads.
A banda selecionou grandes clássicos para a apresentação como "Suicide Solution", "Mr. Crowley", "No More Tears", "Bark At the Moon", dentre outros. O guitarrista e o baixista pareciam estar bem a vontade durante todo o show, assim como o vocalista, que entre um "Vamo que vamo" e "Simbora meu povo" chamava o público a agitar cada vez mais entre uma música e outra. Os músicos que formam a banda tocam em diferentes outras bandas na cidade, como foi divulgado no início da apresentação pelo vocalista.
O show começou tarde, provavelmente depois de 1h da manhã. Não sei se por conta da banda ou por causa do Lord. Sinceramente não consigo entender porque os shows no Lord tem que começar a esta hora. Mesmo assim, a banda parecia não ter ensaiado muito. Logo na segunda música tiveram que começar de novo e a justificativa veio logo em seguida pelo vocalista afirmando que a banda não havia tido tempo suficiente para ensaiar - apenas 4 ensaios.
A banda segurou legal o som, mas o vocalista deixou a desejar no inglês. Infelizmente isso é um problema ainda grave para a maioria das bandas em nossa cidade, em que os vocalistas se negam a cantar no idioma da banda homenageada. Mesmo com uma pastinha de letras em frente ao microfone, o vocalista demonstrou que não sabia nada de inglês.
Não tem nada pior para um fã que quer ouvir os clássicos de sua banda ser presenteado por palavras sem sentido. A maioria das músicas foi difícil de discernir o que estava sendo cantado. A única música que foi cantada com 95% da letra em inglês foi "Get Me Through" do disco "Down to Earth".
A banda poderia também ter utilizado de backing vocals em algumas das músicas, melhorando a performance. O teclado também ajudou em vários momentos dando maior credibilidade ao tributo.
Infelizmente o que tenho visto nos últimos shows/tributos em Campos é um grande amadorismo. Faz-se tributos à qualquer preço: sem ensaios, sem saber inglês ou sem saber cantar. No final é tudo Rock 'n Roll. Muitas pessoas acham que não se deve criticar, pois não temos espaços em Campos para o estilo. Será que deve-se nivelar por baixo o que é feito em Campos? Um show ou um Tributo é o mesmo que uma festa na casa dos amigos em que rolam as jam sessions e não se tem o compromisso em acertar, mas apenas levar um som e se divertir?
Não sei se o público ou as bandas de Campos esperam algo melhor na cena campista como shows que acontecem nas capitais ou se estão satisfeitos com qualquer coisa. É um incógnita. Não julgo todas as bandas que vejo tocando em Campos com tanto rigor quanto julgo um tributo. O tributo você faz quando quer homenagear uma banda que provavelmente significa algo para você e para os fãs. E quando se vai a um tributo de uma banda de peso como Ozzy Osbourne, espera-se algo à altura.
O show também contou com a participação especial de Reubes Pess com três músicas do Black Sabbath e no final do show com o baterista João Felipe da banda Astigmatismo/Poeira D'água fechando a noite.
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